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Como aprender qualquer assunto sem ficar bipolar

Foto do escritor: Luciano CruzLuciano Cruz

Atualizado: 26 de ago. de 2018

Putamente alegre ou tristemente puto?


COMO APRENDER QUALQUER ASSUNTO


Prazer vs Dor


Ahh... O prazer.... Como é bom deitar em uma rede com os pés para cima, sentido uma leve brisa tocar o meu o rosto enquanto escrevo este post e tomo uma cerveja gelada.

É... Não é todo mundo que tem o prazer de fazer o que quer, ainda mais quando é estudante. Seres humanos são uma raça estranha, possuímos certos paradigmas que nos dizem que na idade mais tenra, fazer o que quer não é permissivo, soa como quase uma blasfêmia acadêmica por assim dizer. Mas acredite, você pode.


Gosto de chamar esse tipo de paradigma de dogma do estagiário...

Estagiários....  Como esses seres já carregaram o peso do mundo achando ainda que a carga era pouca, são doces e inocentes que fazem de tudo para agradar seus chefes.


Proposta irrecusável.


Empresas do mundo todo usam e abusam desta técnica de escravidão moderna com a desculpa de treinar esses pobres seres,  abusando de sua inocente e servil boa vontade por vezes até a exaustão. - coitados.  Mal sabem que apenas estão retroalimentando este sistema divertido e nefasto. 

Eu mesmo pensei algumas vezes em matar meu ex chefe, até descobrir que eu era muito mais competente que ele e mandá-lo às favas. Foi revigorante. =)


Mas voltando ao dogma do estagiário, possuímos certas crenças populares que nos levam a crer que precisamos trilhar caminhos espinhosos  para que a dor sirva como único caminho até o sonhado emprego dos sonhos e alcancemos assim a felicidade. Todavia, tenho que te dizer que não é bem assim.  Para falar a verdade, isso é uma desculpa bem fajuta para você se autoenganar ou ser enganado por alguém que se considere superior a você (seja professor, patrão, pais, mentores, etc) para que você tenha que permanecer no sofrimento para ganhar o tão sonhado prêmio, promoção, bônus, reconhecimento, aumento ou seja lá o qual for a desculpa para te escravizar legalmente. Acorde meu filho!


Tá, eu sei que a dor é um fator de extrema valia na tomada de decisões e na maneira como conduzimos a nossa vida, moldando nosso caráter e fazendo com que nos empenhemos ou não em determinada atividade. Mas o que você não sabia é que a dor não precisa de ser uma escolha do destino, como se você levantasse as mãos pro céu e gritasse:


"POR QUE EU SENHOR ????"


Não!!!!


A dor é controlável. A dor é absolutamente controlável assim como...  Espera aí... deixa eu me preparar...


Coff coff coff.  O PRAZER...


Sim... Sim! Dor e prazer são lados opostos da moeda que são absolutamente controláveis e que fazem toda a diferença na hora de escolher como você encara a vida e, falando especificamente de como ser um #Ninjadoenem, meu amigo,  depois de você explorar essa técnica, você vai ficar de cara como ela é impactante.


"Mas senhor Miag... tenho mesmo que pintar essa bosta de cerca?" "Acredite, você não está pintando a cerca."


Bom... vamos lá.

Todos nós temos mecanismos impulsionadores que operam por meio da dor e por meio do prazer (ponto).


Todos nós temos mecanismos impulsionadores que operam por meio da dor e por meio do prazer (ponto).


Todos nós temos mecanismos impulsionadores que operam por meio da dor e por meio do prazer ( mais um ponto).  - Sim, foi proposital.


Se você, por exemplo, pega o livro para estudar,   lê aquele plano de estudos com horas a fio, sabe que tem que acordar cedo para ir para o cursinho ou assistir aquela videoaula ou fazer aquela bateria de exercícios de física e vê isso como uma obrigação/foda/necessária para sua aprovação, você provavelmente fará com seja um saco estudar,  e quando é assim, acredite: é um saco mesmo.


Por outro lado, quando você joga videogame, vê uma série, filme ou faz alguma atividade que você não pode de jeito nenhum perder porque provavelmente ocorreria um evento cataclísmico que romperia com o equilíbrio do universo caso você não faça isso naquele exato momento, meu amigo, isso se chama  prazer.  E esse é o ponto que queremos chegar com os estudos. Por que você acha que aquela prima sua foge sempre pra casa do malaco  à noite e os pais dela ficam loucos com ela e apesar disso ela sempre foge de novo?


Advinha? Prazer, muiiiito prazer.


Grave bem isso: Estudo deve ser prazeroso.


Então o que podemos fazer para inverter essa balança e fazer com que fazer contas de física ou aprender camões seja algo interessante ou melhor, que ainda lhe dê tesão ao ponto de seus pais ficarem loucos de felicidade diferentemente dos da prima?


Bem, temos que desenvolver uma mentalidade crítica acerca de nossa capacidade até certo ponto consciente da interpretação de nossas emoções. Trocando em miúdos, temos que entender por que fazemos o que fazemos.


Pensar dói.


Eis aqui algumas perguntas que você pode fazer para você mesmo para ajudar nesse processo de criação do Jedidoenem:


1 -"Será que eu estou puto de estudar porque estudar é um saco ou porque eu não sedimentei valores em mim que me mostraram a importância dos estudos em minha vida?"


2 - "Eu sei da aplicabilidade disso em minha rotina no futuro ou estou apenas falando asneiras como um idiota chorão?"


3 - "Quais benefícios que isso trás para mim?"


4 - "Preciso me matar 12 horas e não render meia hora sequer. Ou seria melhor estudar só meia hora, mas me sentir feliz com meus resultados?"


5- "Eu medi os meus resultados?"


6- "Eu tenho consciência do meu rendimento?"


7- "Qual é a vantagem de ser inteligente?"


8- "Eu estou fazendo isso para os outros ou por mim?"


9- "Se for por mim, como fazer na prática que isso seja gostoso?"


10- "Eu realmente não tenho tempo ou enrolo o dia todo para ficar realmente sem

tempo?"


11- "Eu preciso realmente parar de fazer as coisas que eu gosto para estudar?"


12- "Fazer o que eu gosto resulta em algum benefício intelectual para mim?"



CONSTRUINDO A DÚVIDA - Uma jornada para ignorância.


Certa vez um amigo me disse: "Duvide de todos, principalmente de você. "


Algumas convicções que eu tinha dentro de mim foram abaladas depois que eu vi que eu não sei de, perdoe-me, bostanenhuma. Nesse momento me recolhi em minha insignificância em busca de algum significado para ver o que eu estava fazendo e eis aqui o que eu entendi:


Eu descobri que eu não tinha consciência de como minhas emoções e determinados dogmas que eu carregava dentro de mim, principalmente acerca da síndrome de estagiário, estavam tão enraizados que quem vos fala achava que tinha que estudar, estudar e estudar mais um pouco para não sei lá o quê. E isso era um peso do tamanho do mundo, porque eu sabia que tinha, mas não sabia o por quê.  Por isso aqui vai a primeira proposição do dia.


1- Por que você faz o que você faz?


Depois que  eu me fiz a pergunta acima eu comecei a ver de forma mais consciente os "pilares" que sustentavam outrora essa casa construida sobre a areia. Então continuei o processo desintoxicação. -Lembrei diversas vezes da Amy.


Continuando... Eu vi que estudar por estudar, assim como trabalhar por trabalhar não era o que eu queria, eu queria sim um senso de propósito e o oposto disso formavam os pilares que geravam dor e quem gosta de sentir dor? Óbvio que eu não rendia nada nos estudos. Então procurei sedimentar uma lista de coisas boas que estudar traria em minha vida, foram várias e eu sugiro que, imediatamente você faça o mesmo em um papel e deixe em um lugar de destaque. Estudar para mim trouxe:


1- Liberdade Financeira

2 -Fazer os outros felizes

3 - Viajar para onde eu quiser.

4- Conhecer novas pessoas.

5- Conhecer uma namorada nova.

6- Crescer intelectualmente.

7- Ouvir indiretamente de alguém" nossa ele é foda, né?"

8- Dar orgulho aos meus pais.

9- Ser independente.

10- Estar sempre a frente dos outros.


Essas coisas, claro, são latentes para maioria das pessoas, quem não gostaria de tê-las? Ocorre que no momento que eu  elenquei elas na minha lista como acima, tornei-as físicas, praticáveis e melhor: conscientes.  Portanto, se você não fez, faça isso agora. Criei então um modelo a seguir que sedimentou meu pilares prazerosos que fizeram com que eu fosse um cara com um norte, focado e principalmente feliz durante minha jornada de crescimento intelectual.


Nesse autoconhecimento  àquelas perguntas que eu fiz sobre a maneira que eu estava conduzindo meus estudos ( e isso vale para qualquer área de sua vida) começaram a subir em minha mente fazendo com que eu me separasse da autossabotagem, leia-se: falsa dor, da dor de fato.


Então meu amigo, eu comecei a ficar puto, sentido dor de fato,  por aquilo que me deixavam longe dos meus sonhos, melhor dizendo daquilo que me dá  prazer. Então tudo começou a fluir melhor. Oh.. se começou.


Agora, por favor, compreenda o processo. Eu elenquei coisas que me trariam benefícios pelo fato de estudar certo? Quando eu compreendi isso vi igualmente as coisas que me deixavam longe desse prazer e isso me gerava dor, eu pensei:


"Se eu não estudar, o que vai acontecer?"


1- Não sei se vou ficar mais burro, mas com certeza melhor que agora não vou ficar.

2- Provavelmente meus pais vão ficar muito chateados comigo.

3- Eu não vou poder conhecer outro país ou aprender um novo idioma.

4- Isso reduz grandemente as chances de conhecer uma namorada linda, inteligente e maravilhosa.

5- Provavelmente aqueles idiotas que eu quero ultrapassar vão voar à minha frente.

6- Vou morar para sempre na casa dos meus pais ou terminar numa república com frustrados como eu.

7 - Serei frustrado.

8- Provavelmente vou ser pobre ou de classe média baixa.

9- Vou ficar gordo. (Pessoas que não são inteligentes também não cuidam da saúde).

10- Vou reduzir significativamente minha expectativa de vida em alguns anos.


Okay, você pode até rir de alguns dos meus apontamentos, mas cada pessoa encontra seus próprios motivadores. E este é ponto, encontrar o que te motiva e o que opera entre a dor e o prazer. Agora eu quero que você faça o mesmo. Aponte o que te motiva e o que te desmotiva e use isso de forma consciente para fazer alguma coisa!


Quando eu fiz isso, algumas soluções começaram a surgir e nesse momento eu eu respondi para mim:


"Eu não preciso de 12 horas de estudo. Eu preciso de 2 horas focado."


Eu preciso saber que eu fiz o que tinha que ser feito e ponto final.  Compreendi que pessoas com hábitos saudáveis como os meus vivem no mínimo 80 anos então para que sofrer? Vi que o importante não é volume, mas qualidade. Vi que fazer o que eu gosto, (além de estudar) relaxa a minha mente e altera minha bioquímica fazendo com que minha mente absorva muito mais conteúdo em menos tempo.  Vi também que as meninas adoram um cara inteligente e, por fim, notei o quanto a ansiedade me matava daí resolvi matar ela de raiva ao não comparecer aos nossos encontros por simples esquecimento.


Não quero me estender muito sobre esses assuntos, mas deu para sacar as ideias centrais?  O que se dever ter em mente inicialmente, é:


1- Você provavelmente está errado.

2- Você não pode se autoenganar.

3- Você não é obrigado a fazer nada que não lhe dê prazer.

4- Dor e  prazer são manipuláveis, e  temos que usá-los ao nosso favor.

5- Trocar os pilares da dor e prazer é um bom começo de desintoxicação.

6- Se autoquestionar é uma excelente maneira de verificar as cagadas que está fazendo.

7- Ansiedade vai acabar com você, deixe ela morrer de fome.


É importante vocês saberem que os assuntos do oultimoenem são sempre correlacionados, por isso não deixem de lê-los.

Se quiserem uma consultoria de carreira com  coutch para estudos personalizados, para você mitar no ENEM, pode contar comigo, bastam acessar este link para saber como funciona: .

oultimoenem.com/treinamentopessoal

                                                    As vagas dependem da minha disponibilidade*



Tem outro assunto que quero falar com vocês, é sobre o uso de sistemas para se dar bem no ENEM, você pode ver aqui.


É óbvio que temos muito para falar sobre esse assunto.


Mas me diz aí, conseguiu fazer uma lista e trocar seu eixo de dor e prazer? Ahan... sei, vai deixando para depois o que você pode fazer agora. Novembro está chegando seus noob.

Reforce suas virtudes, fique bem.

Agora me conte como foi.

Abraços!

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